Processos de recolha das Células Estaminais

As células podem ser colhidas através de 3 processos: da medula óssea, do sangue periférico ou do cordão umbilical dos bebés e do cordão umbilical dos recém-nascidos. A colheita através da medula óssea requer normalmente anestesia geral e as células são colhidas do interior dos ossos pélvicos. O segundo sistema é realizado mediante um processo denominado aférese – o doente toma antecipadamente um medicamento para aumentar a produção das células estaminais no sangue e, só então, é realizada a colheita. O último processo de recolha das células estaminais é a partir do cordão umbilical dos recém-nascidos, que possui uma percentagem muito elevada destas (células estaminais). A recolha é feita através da drenagem do sangue presente no cordão umbilical, que pode ser congelado por vários anos

Capacidades das Células Estaminais

Estas células tem capacidades especiais, porque as demais células geralmente só podem fazer parte de um tecido específico (por exemplo: células do coração só podem constituir coração). Com isto, esta célula exibe um grande potencial de aplicações terapêuticas.
Outra capacidade especial das células estaminais é a auto-replicação, ou seja, estas células podem gerar cópias idênticas de si mesmas garantindo uma reserva de células com capacidade de reparo (capacidade de se transformarem em diferentes tipos de células).
Estas duas características fazem das células estaminais objecto de intensas pesquisas, pois se actualmente já podem ser utilizadas na terapia de mais de 43 tipos de doentes. O que permite estas renovação celular são as células estaminais, devido á sua enorme capacidade de e multiplicarem e de se transformarem nos tecidos, carenciados. Assim, podemos concluir que ao criopreservarmos as células estaminais do sangue do cordão umbilical, dos nossos bebés, estamos a guardar uma fonte de vida, um verdadeiro seguro de saúde familiar.

Objectivos das Células Estaminais

Um dos objectivos do transplante com células estaminais do sangue do cordão umbilical é a regeneração do sistema sanguíneo e imunitário do paciente que, devido a doenças ou á agressividade de um tratamento a que o doente seja submetido, não se encontra funcional.
(Actualmente, as células do sangue do cordão umbilical podem ser usadas no tratamento de diversas doenças, principalmente na área da hemato-oncologia.)

Estas células são suficientemente indiferenciadas para se poderem desenvolver em diferentes tipos de células de tecidos do nosso organismo. Podem também ser consideradas “reparadoras”, uma vez que possuem o potencial de se transformarem em células com funções mais especializadas, tais como células do músculo cardíaco, com o objectivo de “reparar” este mesmo músculo danificado.

Inquérito