domingo, 12 de dezembro de 2010

A célula estaminal multipotente

As células estaminais multipotentes, são limitadas na sua capacidade de diferenciação, pelo facto de só originarem células da sua linhagem embrionária mas não de outras linhagens.
Estas células têm sido isoladas de tecidos adultos (medula óssea, sangue periférico, fígado, pâncreas, intestino, pele, músculo esquelético, vasos sanguíneos e cérebro) que derivam de um dos três folhetos embrionários (endoderme, mesoderme e ectoderme).

© 2010 Bebé Vida

A célula estaminal pluripotente

As células estaminais pluripotentes são aquelas que se conseguem diferenciar em células derivadas das diferentes camadas embrionárias (mesoderme, endoderme e ectoderme).
 
Cada uma destas camadas dá origem a diferentes tipos de tecidos especializados, excepto aos anexos embrionários. As células pluripotentes, encontram-se no embrião humano até à fase de gastrulação, o que ocorre ao 14º dia do desenvolvimento.

© 2010 Bebé Vida

A célula estaminal totipotente

As células estaminais totipotentes são totalmente indiferenciadas, e correspondem ao estádio com a máxima capacidade de diferenciação, pois é a partir delas que se formam todos os outros tipos de células que compõem um ser humano adulto.

O tipo de célula estaminal com maior potencial de diferenciação é o ovo fertilizado ou zigoto que dá origem aos tecidos que constituem o embrião e aos tecidos essenciais no desenvolvimento embrionário, como o cordão umbilical e a placenta.
 
© 2010 Bebé Vida

Células estaminais da medula óssea

Devido ao potencial proliferativo e regenerativo das células estaminais contidas na medula óssea, estas têm sido o primeiro recurso nas terapias de reconstituição do tecido hematopoiético em situações de doenças do foro hematológico, genético ou oncológico. Nestas terapias, começa-se por eliminar as células doentes através de radio ou quimioterapia.
Contudo, estes processos de eliminação não são específicos e acarretam ao mesmo tempo a morte de células normais. Assim, é necessário repor as células normais eliminadas, o que é feito através do transplante de medula, onde se encontram as células estaminais que irão refazer o tecido hematopoiético.

No entanto, este método só produz bons resultados quando existe compatibilidade suficiente entre a medula do dador e a do paciente. Assim, é necessário procurar outras fontes de células estaminais.

© Bioteca

Células estaminais do cordão umbilical

As células do cordão umbilical são células estaminais adultas com o potencial de se diferenciarem em células da linhagem hematopoiética e da linhagem mesenquimal.
  • As células estaminais hematopoiéticas são células com capacidade de se diferenciar em células de linhagem sanguínea (glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas). 
  • As células estaminais mesenquimais são uma população de células variada, precursora de células de osso, cartilagem, gordura e tecido fibroso conjuntivo.
O enorme potencial das células estaminais se diferenciarem em distintos tipos de células que constituem os tecidos de um organismo, confere-lhes uma elevada capacidade em termos de aplicações terapêuticas a nível da Biotecnologia Clínica.

© 2010 Grupo Medinfar

Células estaminais embrionárias VS células estaminais adultas

De uma forma simples, e de acordo com a sua origem, podem dividir-se as células estaminais em dois grandes grupos: células estaminais embrionárias e células estaminais adultas.
 
As células estaminais embrionárias existem numa fase inicial do desenvolvimento embrionário, o blastocisto (3 a 5 dias após a fertilização do ovo), anterior à sua implantação na parede do útero. Estas células são pluripotentes, ou seja, podem diferenciar-se em células derivadas das diferentes camadas embrionárias (mesoderme, endoderme e ectoderme). Cada uma destas camadas dá origem a diferentes tipos de tecidos especializados.
 
As células estaminais adultas são células não diferenciadas que se encontram em tecidos diferenciados e especializados. Estas células têm a capacidade de se auto-renovar durante toda a vida do organismo.
Esta capacidade permite a ocorrência de processos de regeneração dos tecidos do nosso organismo, onde se encontram presentes. A medula óssea, a retina, a córnea, a polpa gengival, a pele, o fígado, o tracto gastrointestinal e o pâncreas constituem fontes de células estaminais adultas.
 
© 2010 Grupo Medinfar

sábado, 11 de dezembro de 2010

O que é a Criopreservação?

O objectivo da criopreservação das células estaminais do sangue do cordão umbilical é permitir que estas estejam disponíveis no futuro, para que em caso de necessidade possam ser utilizadas.

Cada amostra é devidamente rotulada e colocada num tanque de criopreservação com descida gradual de temperatura, a uma velocidade controlada. Este equipamento permite arrefecer a amostra desde 5ºC até -140ºC. O controlo de descida de temperatura, diminui a possibilidade de perda de viabilidade celular da amostra evitando a formação de cristais de gelo no seu interior.
Quando a amostra atinge a temperatura de -140ºC é colocada num contentor de azoto liquido à temperatura de -196ºC, podendo ficar criopreservada por tempo indeterminado.
Estes contentores possuem dispositivos de controlo, alarme que detectam a falta de energia eléctrica e de corrente e registo das variações de temperatura, de modo a assegurar a integridade das amostras durante o período de armazenamento, contratado com os pais.
 

© 2009 Crioestaminal
© 2010 Bebé Vida

Que tipos de células estaminais existem?

Dentro das células estaminais podemos destacar 4 tipos de células:

Totipotentes - Têm um potencial de diferenciação ilimitado, podendo originar qualquer tipo de célula e tecido;
Pluriputentes - Têm um potencial de diferenciação mais limitado, à semelhança das totipotentes conseguem originar qualquer tipo de células excepto a placenta;
Multipotentes - O seu poder de diferenciação é mais reduzido, conseguindo apenas originar células de tecidos específicos (medula óssea);
Unipotentes - Só conseguem originar um único tipo de células.

Células Estaminais

As células estaminais são as células responsáveis por originar as células adultas que constituem os tecidos e órgãos do nosso corpo.
 
 
Células estaminais são células indiferenciadas que podem dar origem aos diferentes tipos de células de um organismo. As células estaminais têm ainda capacidade de se auto-renovarem, isto é, para além de poderem dar origem a células especializadas (diferenciadas), dão também origem a cópias de si mesmas e têm ainda a capacidade de se dividirem indefinidamente.

Durante o desenvolvimento embrionário, as células estaminais especializam-se, originando os vários tipos de células do corpo, desde as células do músculo cardíaco, células nervosas, glóbulos vermelhos ou células da pele, etc. Mais tarde, no indivíduo adulto, as células estaminais reparam tecidos danificados e substituem as células que vão morrendo.

As células estaminais podem dividir-se em dois tipos principais: células estaminais embrionárias, isoladas a partir de tecidos embrionários e células estaminais adultas, obtidas após o nascimento.
© 2009 Crioestaminal

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Diário de Bordo - 10 de Novembro de 2010

Descrição das principais tarefas realizadas:
- Conclusão da realização do plano de projecto;
- Elaboração do perfil do blogue.

Dúvidas/Dificuldades encontradas:
- Dificuldade em encontrar os itens necessários para a construção do blogue.

Diário de Bordo - 3 de Novembro de 2010

Descrição das principais tarefas realizadas:
- Realização do plano de projecto;
- Envio de um e-mail para a crioestaminal, com o objectivo de solicitar a realização de uma visita aos laboratórios;
- Criação de um website.

Dúvidas/Dificuldades encontradas:
- Dificuldades na organização do website.

Diário de Bordo - 27 de Outubro de 2010

Descrição das principais tarefas realizadas:
- Início da elaboração do plano de projecto;
- Realizamos a fundamentação/justificação da escolha do novo tema;
- Pesquisa de informação na Internet.

Dúvidas/Dificuldades encontradas:

Diário de Bordo - 20 de Outubro de 2010

Descrição das principais tarefas realizadas:
- Escolha de um novo tema, visto que o primeiro não era totalmente concretizável;
- Pesquisa acerca do novo tema escolhido.

Dúvidas/Dificuldades encontradas:
- Chegar a acordo sobre a escolha de um novo tema.

Diário de Bordo - 13 de Outubro de 2010

Descrição das principais tarefas realizadas:
- Preenchimento de uma ficha relacionada com a redefinição do tema/problema;
- Diálogo com a psicóloga da escola com o objectivo de delinear e esquematizar mais concretamente as áreas a estudar/pesquisar;
- Marcação de uma entrevista/ sessão de aconselhamento com a psicóloga de maneira a nos informar- mos sobre o tema/problema;
- Pesquisa sobre a relação violência- psiquiatria e psicopatologia.

Dúvidas/Dificuldades encontradas:
- Tivemos dificuldades em delimitar e tornar o tema menos abrangente.

Diário de Bordo - 6 de Outubro de 2010

Descrição das principais tarefas realizadas:
- Conclusão da escolha do tema;
- Ideias para a realização do trabalho;
- Distribuição de algumas tarefas.

Dúvidas/Dificuldades encontradas:
-Tivemos alguma dificuldade em seleccionar informação

Diário de Bordo - 29 de Setembro de 2010

Descrição das principais tarefas realizadas:
-Preenchimento da ficha " a escolha do tema/ problema - parte 1" individualmente;
-Visionamento de portefólio de trabalhos realizados por outros alunos em anos anteriores;
-Começo do preenchimento da parte 2 da ficha " a escolha do tema/ problema";
-Debate, reformulação e aperfeiçoamento do tema.

Duvidas/ Dificuldades encontradas:
-Alguns desentendimentos relativamente à escolha do tema


Diário de Bordo - 22 de Setembro de 2010

Descrição das principais tarefas realizadas:
- Discussão do tema e escolha do mesmo;
- Formulação de possíveis tarefas a realizar de acordo com o tema.

Dúvidas/Dificuldades encontradas:
- Foi fácil chegar a acordo relativamente ao tema por isso penso que não encontrámos quaisquer dificuldades.