Pais ansiosos estão a pagar mil euros pela conservação do sangue do cordão umbilical dos filhos, "comprando" um serviço cada vez mais procurado, mas cuja aplicação ainda não foi cientificamente demonstrada. "Uma oportunidade única que pode proteger o seu filho" ou "salve a vida do seu filho" são as frases com que duas empresas que se dedicam à conservação do sangue do cordão umbilical apresentam os seus serviços.
O presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, Daniel Pereira da Silva, disse que cada vez mais é confrontado com dúvidas de mulheres que o questionam sobre se devem ou não recorrer a este serviço. É uma pergunta difícil de responder a grávidas ansiosas que, naturalmente, estão dispostas a tudo para proteger a saúde do seu filho. Daniel Pereira da Silva alerta, contudo, que se trata de "um investimento, com custos económicos significativos, que deve ser visto como uma potencialidade e não uma realidade".
Joaquim Silva Neves, ginecologista e obstetra do Hospital Santa Maria, em Lisboa, há algum tempo que é confrontado com o pedido de grávidas para a recolha do sangue do cordão umbilical após o parto.
O número de pedidos, aliás, não pára de aumentar e sobre a colheita este médico não levanta qualquer objecção. No entanto, alerta para as poucas hipóteses de sobrevivência das células estaminais que, durante o corte do cordão, tendem a migrar para o bebé. "Podemos recolher sangue e não estar lá nenhuma célula estaminal", disse.
© Jornal de Notícias
O presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, Daniel Pereira da Silva, disse que cada vez mais é confrontado com dúvidas de mulheres que o questionam sobre se devem ou não recorrer a este serviço. É uma pergunta difícil de responder a grávidas ansiosas que, naturalmente, estão dispostas a tudo para proteger a saúde do seu filho. Daniel Pereira da Silva alerta, contudo, que se trata de "um investimento, com custos económicos significativos, que deve ser visto como uma potencialidade e não uma realidade".
Joaquim Silva Neves, ginecologista e obstetra do Hospital Santa Maria, em Lisboa, há algum tempo que é confrontado com o pedido de grávidas para a recolha do sangue do cordão umbilical após o parto.
O número de pedidos, aliás, não pára de aumentar e sobre a colheita este médico não levanta qualquer objecção. No entanto, alerta para as poucas hipóteses de sobrevivência das células estaminais que, durante o corte do cordão, tendem a migrar para o bebé. "Podemos recolher sangue e não estar lá nenhuma célula estaminal", disse.
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